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Trelew e Rada Tilly

Como saímos tarde de Puerto Madryn, por conta da instalação do painel solar, nossa idéia era não ir tão longe nesse dia. Destino fo parar para pernoitar em Trelew. A chegada na cidade é legal. Tem um "monumento", estátua, sei lá como dizer, de um dinossauro na beira da estrada. O mostrengo é um tipo de titanossauro, cuja ossada foi encontrada na Patagonia argentina. Há em Trelew um museu importante com varios fósseis da fauna e flora argentina, o Museu Palentológico Egídio Feruglio.

Nós ficamos num posto YPF na entrada da cidade. Excelente estrutura com pessoal super bacana no atendimento. É tipo mais do mesmo que temos encontrado na Argentina, pessoas muito bacanas, atendimento que extrapola o profissional, parece que estamos sendo recebidos sempre por pessoas que conhecemos faz tempo. em qualquer lugar que vamos. A cada dia mais e mais nos encantamos com a Argentina e com os Argentinos. Muito legal mesmo. Antes de terminar o dia ainda pudemos desfrutar de um lindo por do sol.


Quando ainda estávamos no início da nossa viagem nós tivemos uma recomendação de conhecer Rada Tilly. Nossos amigos Rogério e a Mônica de Brasília falaram muito bem do lugar e eu havia anotado isso para não esquecer. Eis que estávamos procurando um lugar para ficar em Comodoro Rivadávia e nos deparamos com uma cidade feia, muito trânsito e com um potencial absurdo de poeira, rsrsrs. Rodando pela cidade reparamos que ela está junto a um baita barranco de terra, ou seja, com o vento patagônico seria um espetáculo de poeira. Como não gostamos do que vimos resolvemos seguir adiante. Foi quando decidimos então passar em Rada Tilly. Que lugar maneiro! Cidadezinha pequena com visual muito bacana. Realmente foi uma super dica essa dos amigos. Seguimos para a praia Bonita, (Playa Bonita), que fica do outro lado do paredão onde está o final da cidade. Lá desfrutamos de um almoço a beira mar maravilhoso. Uma área muito bacana, com paisagem maravilhosa mas que infelizmente está sofrendo com a falta de educação de quem lá frequenta. Por que digo isso, porque quando decidimos fazer uma caminhada pela praia para explorar o local, a quantidade de lixo que vimos foi algo surpreendente Pior, a quantidade de garrafa quebrada é algo surreal. Lamentável ver um lugar tão bonito assim tão mal cuidado pelos seus frequentadores. Triste.

Durante a preparação do almoço ainda tivemos de mover os carros porque a maré subia rapidamente. Terminado a refeição vimos que teríamos muito tempo ainda com luz do dia. Assim, para tentar aproveitar o tempo bom, decidimos por seguir viagem mais para o sul, com destino a Coleta Olivia.

Boa parte do caminho é beirando o mar, o que fazia com que a viagem ficasse mais bonita ainda. E foi assim, beirando o oceano que tivemos uma oportunidade de pudemos vivenciar algo maravilhoso. Num dos trechos da praia havia um bando de aves marinhas fazendo um barulhão e sobrevoando a praia que era algo fantástico. Paramos ali para admirar e não resistindo descemos até a praia para estar ali pertinho doas aves. Muito legal, mas muito mesmo. Algo indescritível estar ali junto a eles. Tivemos o cuidado de não nos aproximarmos do local onde pousavam, respeitando o espaço deles, mas como a quantidade de animais era muito grande, a sensação era de que estávamos ali junto deles.

Chegando em Caleta Olivia fomos parados pela policia. Algo comum na viagem e rotineiro todas as vezes que cruzamos de uma região para outra na Argentina. O fato que marcou nessa nossa parada foi que, assim que saímos, Fernanda resolveu folhear e ler a nossa papelada e acabamos descobrindo que nosso seguro Carta Verde havia vencido fazia uma semana. Bateu um desespero. Sorte da policia não ter criado caso ali, mas era algo que afetava o prosseguimento da viagem. Como a viagem está muito mais lenta do que planejamos, não demos conta de que isso poderia acontecer. Grande vacilo. Assim que chegamos no YPF de Coleta Olivia Fernanda começou a fazer os contatos para renovar o mais rápido possível nosso seguro. Como ja era final de dia, não restava muito a fazer a não ser esperar pelo dia seguinte as soluções da seguradora para que pudéssemos imprimir nova Carta e poder prosseguir viagem.

Dia seguinte cedo passamos horas dentro da cafeteira do posto tratando da renovação do seguro e já fazendo também o seguro do Chile (SOAT). Foi um tanto estressante o tempo de espera. Nossa sorte foi ter o Asa Branca ali com a gente. Nos deram uma carona pro centro da cidade e la, depois de bastante dificuldade, conseguimos imprimir nossa documentação. Mas tem um detalhe que cabe frisar, nenhuma seguradora no Brasil está fazendo carta verde para o reboque. Isso nos causou grande preocupação. Como ela tem uma placa distinta do carro, como será que a policia iria interpretar isso ao longo de nosso trajeto? Tenso. Mas não tínhamos outra opção, era seguir ou seguir. Documentados, seguimos com destino a Puerto San Julian, mas com direito a uma parada no Carrefour antes de deixar a cidade. Tínhamos de nos abastecer de vinho. Rsrsrs.



Fernanda Azzolini e Marco Antonio Parreiras em viagem pela Europa e agora preparando uma grande aventura pelas três américas!

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