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Buenos Aires

A estrada de Colonia ate a fronteira com a Argentina é tranquila. A ponte que liga os dois países em Fray Bentos tem um duty free para quem quiser fazer umas compras, o que não era nosso caso, e uma pessoa que faz cambio, mas é furada porque a cotação ali é pra morrer. O problema é que tem de ter moeda argentina já no cruzamento da ponte porque há um pedágio ali de Arg$ 340,00. Ideal é tentar trocar dinheiro antes de chegar em Fray Bentos porque ali também é bem difícil achar um lugar para cambio, além de ser uma cidade pequena sem maiores atrativos que justifique um desvio de rota.

Nossa chegada em território argentino foi com emoção. Como no Uruguai tudo é absurdamente caro, decidimos fazer cálculo para abastecer somente no lado argentino. Problema que o consumo com carreta é bem maior e tão logo nós atravessamos a ponte a luz de combustível acendeu. Rodei 27km até o YPF achando que não daria. Entrou 84.02 litros em Guayleguaiuchu.


Apesar de já termos escutado que Buenos Aires era complicado de ficar nós resolvemos tentar, afinal de contas não conhecíamos a capital portenha. O camping mais próximo que conseguimos foi em Luján, sessenta quilômetros de Buenos Aires capital. O camping é bem bonito, mas caro como o de Punta Del Leste. Como não havia outra alternativa melhor decidimos ficar ali, pelo menos para passar o Natal. Coisas boas: conhecemos pessoas muito bacanas, descobri que o preço do vinho aqui é para deixar qualquer um louco, e tivemos uma noite de Natal show, com direito a trolagem nos nossos amigos do @Asabranca_pelomundo. Coisas ruins: para ir para o centro de Buenos Aires tinha que pagar uns 6 pedágios contando ida e volta. Para estacionar na cidade era uma loucura. O argentino é totalmente destemido ao volante. Para sair da barraca tinha que se besuntar de repelente. Muito mosquito. No banheiro era pior ainda. Teve um dia que resolvi dar um fim neles no banheiro e levei um inseticida. Deu quase certo. Os mosquitos me deixaram, mas os mais resistentes a inseticida ficaram loucos. Daí descobri que a tal barata é vingativa. Não apareceu nem uma nem duas, foram várias. E elas me queriam. Nesse dia aloprei e resolvi que era hora de ir embora. A Fernanda passou horas da vida buscando opções outras para ficar na cidade, Airbnb, pousadas, hotéis, mas tudo caro e complicado se você tem um reboque acoplado, porque aí rola um tal estacionamento, na maioria do que vimos, pago. É caro estacionar em Buenos Aires.

Saímos do camping assim também como nossos amigos de viagem nesses últimos dias, o Asabranca_pelomundo. Nós resolvemos ir para Mar del Plata enquanto o Asabranca resolvia problemas de bomba d'água em BsAs. Nós tínhamos de sair da capital mas também não dava para ir tão longe porque esperávamos uma definição de envio de remédio da Fer. Nosso plano de viagem era para seguir para Bahia Blanca, mas estava bem mais distante. E a decisão foi acertada no final porque nos encantou Mar del Plata, mas isso é para outro capítulo.


Fernanda Azzolini e Marco Antonio Parreiras em viagem pela Europa e agora preparando uma grande aventura pelas três américas!

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