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Mar del Plata

Não estava nos nossos planos originais, mas a proximidade com Buenos Aires nos fez rumar para Mar del Plata. A medicação da Fernanda estava por chegar ao fim, e distanciar da capital nos preocupou. Preferimos estar por perto para caso conseguíssemos um envio para a capital. Um rolo até considerável mas com final feliz. Já estamos abastecidos com a medicação.

Nos hospedamos em Mar del Plata seguindo orientação que buscamos no IOverlander. O camping, Complejo Calasanz, é bem estruturado e está próximo de uma das avenidas principais de acesso à cidade, ou seja, um comércio bem estruturado ali do lado. Isso deu um grande conforto, embora a cidade não seja assim tão grande. O meu problema foi que ter dois mercados próximos, Carrefour e Disco, nos deixou mais pobres. Era muito vinho barato. Rsrsrsrs. Ainda no que diz respeito ao camping, temos que ressaltar a equipe que trabalha ali. Santiago e sua equipe todos muito atenciosos. Pessoal muito bacana, equipe dez. E vimos também que muita gente que vai para ali é frequentador antigo, assíduo. Nós ficamos entre dois casais que frequentam o camping faz mais de vinte anos. Assim como todos que estamos tendo a oportunidade de conhecer aqui, pessoal muito simpático. E são para lá de prestativos. O Argentino tem nos impressionado pela simpatia e amabilidade.

Desde que saímos do Brasil uma coisa comum em todos os campings pelos quais passamos são os cães “vadios”. Tem muito vira lata e por vezes cães de raça. Aqui no Calasanz logo que chegamos fomos recebidos por um Galgo. Bicho muito dócil. Logo em seguida apareceu uma marronzinha muito meiga. Fui dar um comida para ela e a bichinha pegou a comida com toda delicadeza da minha mão, e saiu caminhando devagar para comer uns dez passos adiante. Ali vive também o “cabezon”, assim o chamavam. Esse não era delicado para pegar comida, mas o bicho era dócil que só. Quando saia da barraca pela manhã ele vinha chorando e se rebolando querendo carinho. Muito legal. Só não achei legal no dia que sai e comprei uma jaqueta nova. Quando cheguei no camping ele veio me receber. Diferentemente de todas as outras vezes ele não se contentou em vir chorando e rebolando, ele foi e pulou metendo as patas na blusa que tinha acabado de comprar. Sujou tudo de terra. Fiquei chateado, mas não tinha como ficar P. da vida com ele. O coitado só queria atenção. Tanto o Cabezon quanto a marronzinha passavam o dia dormindo perto de onde estávamos ou embaixo da carreta. À noite eles ficavam acesos, cheio de energia ali ao lado. Pareciam que ficavam nos guardando enquanto dormíamos. Bem Legal. O triste da história foi eu descobrir que o Cabezon sofre de epilepsia. Tomei um susto quando eu o vi tendo uma crise. E é horrível, porque ficamos numa situação de impotência sem ter muito o que fazer, a não ser dar carinho. Conversei com uma das moças da limpeza que cuidava dele, e ela ficou de levá-lo a um veterinário.


Fernanda Azzolini e Marco Antonio Parreiras em viagem pela Europa e agora preparando uma grande aventura pelas três américas!

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