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Cidade dos caminhões

Deixamos Mar del Plata cedo com intenção de chegar a tempo de fazer a revisão no mesmo dia, apesar de ser um trecho bem longo. Mas tivemos alguns percalços pelo caminho. Achávamos que o caminho seria mais tranquilo de se fazer, mas a estrada para Bahia Blanca é em boa parte ladeada por campos de girassóis, algo bem bonito, e não tem como dirigir quilômetros e quilômetros e não parar para uma foto. Isso já foi nos atrasando.

Já haviam nos avisado que o trânsito de caminhões em Bahia Blanca era bastante intenso, mas o que vimos foi surreal. Já na entrada da cidade a fila deles era de perder de vista. E para piorar pegamos um trecho na chegada que estava em obras, ou seja, centenas de caminhões e poeira sem fim. Com isso acabamos chegando quarenta minutos atrasados na loja de serviços e perdemos a oportunidade de realizar a revisão no mesmo dia.

No caminho entre a autorizada e o posto ainda tem um lugar interessante que passamos próximo. Praia de caminhões. Imagine!

Sem ter o que fazer, voltamos para o YPF que deixamos a carreta e preparamos para pernoitar ali. Nos organizamos, fomos tomar banho em um outro posto ali perto e voltamos para dormir cedo. A janta foi um lanchinho no posto mesmo.

Dia seguinte chegamos cedo para a revisão, dez minutos antes de abrir a loja e já estávamos estacionado ali. O combinado era eles receberem o carro e me entregarem por volta da hora do almoço, com isso teríamos umas horas para conhecer a parte central de Bahia Blanca. Vale ressaltar aqui a cordialidade e a atenção que recebemos na oficina. Pessoal muito bacana, algo que já se tornou uma rotina para a gente, só temos tido boas experiências.

O centro da cidade é bem servido de lojas, tem uma praça grande no centrão, mas é uma cidade sem mais. Algumas lojas de camping e roupas de montanha legais. Assim como em todas as outras cidades pelas quais temos passado, algo bem comum que temos visto desde o

Uruguai são os cães vadios. E uma coisa também que reparamos é que não tem cachorro pequeno. Quase impossível ver um de porte pequeno nas ruas. Mas aqui em Bahia Blanca eu vi o mais estranho, que segundo a Fernanda saiu de um filme de terror. Eu achei ele bem engraçado, e se pudesse levava comigo. Muito maneiro.

Rodamos todo o centro e voltamos para pegar o carro. Queríamos prosseguir rumo a Viedma logo em seguida, por isso resolvemos comer um lanche pela cidade antes de seguir viagem. Foi legal ver o carro limpo depois de dias de poeira. Pois bem, no caminho de volta ao posto escutamos um barulho como se uma pedra tivesse grudado no pneu, coisa comum por aqui, mas assim que chegamos no posto para abastecer e pegar a carreta veio a surpresa: um baita parafuso preso no dianteiro esquerdo! Frustrados, voltamos para centro atrás de uma loja para fazer avaliação e serviço. O receio maior era perder o pneu, afinal de contas ele só estava com 20000km. Por sorte não precisamos trocar. Foi só fazer o serviço de reparo e daí seguimos nosso rumo em direção a Viedma.





Fernanda Azzolini e Marco Antonio Parreiras em viagem pela Europa e agora preparando uma grande aventura pelas três américas!

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