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Futaleufú, Esquel e El Bolsón



A caminho de Futaleufú percorremos trechos bonitos de estrada. Além de muito verde o visual margeando o rio era bem legal. E foi numa dessas partes da estrada que paramos para almoçar. Encontramos um acesso para a margem do Rio e ali fizemos nosso almoço. Local lindo, mas que a chuva insistia em não deixar a gente curtir conforme gostaríamos. Ainda assim aproveitamos como pudemos o local. No final de nosso almoço ainda fomos brindados com a passagem de um grupo de caiaque e outro de bote fazendo rafting, bem legal.

Em Futaleufú fizemos uma parada para banho num camping/hostel no centro da cidade. Não tínhamos a intenção de ficar mais tempo por ali. Na verdade estávamos um tanto que ansiosos por voltar a território argentino porque a previsão do clima era de ficar naquela coisa chata de chuva leve, frio e dias seguidos sem chance de sol. Na verdade o sol havia entrado de férias e não avisou quando retornaria, daí junta isso com o custo mais alto de permanecer em território chileno.... Em Futaleufú nós paramos na praça da cidade e fomos procurar o camping Azul para ver se conseguíamos tomar um banho. Trato feito, voltamos para o carro para iniciar a rotina de banho e nessa encontramos de novo nossos amigos austríacos. Eles resolveram ficar pela praça mesmo, dormir por ali, enquanto que nós decidimos seguir mais adiante e dormir no COPEC que fica na saída da cidade.

Não muito diferente do que tem ocorrido na viagem, a Fernanda sempre encontra um problema no banheiro que ela escolhe. Parece que isso persegue ela rsrsrs. Acabei meu banho e ao sair escutei ela me chamando. O chuveiro dela simplesmente não esquentava. Passei minha chave para ela e avisei na administração do camping o problema. Voltei pro carro e, para azar da Fernanda (de novo), assim que ela terminou o banho começou aquela chuva fina irritante. Que maré!!!

Seguimos para o COPEC e nos organizamos para o pernoite. A noite foi fria mas tranquila. Amanhecemos com uma Van de entrega de documentos parada ao nosso lado com som alto, muito alto. O chileno resolveu tomar café no carro mas ligou o som em volume para tentar fazer surdo escutar, enfim, despertamos e começamos a arrumar as coisas para iniciar nosso trajeto para a Argentina.

Tudo pronto, café tomado, deixamos para trás o Chile e seguimos viagem em direção a El Bolson

Após deixar o Chile, por incrível que pareça o sol voltou a brilhar novamente. Foi muito bom. A caminho de El Bolson fizemos uma parada em Esquel para que nossos amigos do Asabranca pudessem resolver um problema de gás que já vinha se arrastando desde Coyahique. O que não sabíamos era que estávamos em um feriado local e quase nada funcionava. Mas como temos visto muito por aqui, os argentinos são pra lá de atenciosos, nos tratam as vezes como se realmente fôssemos amigos de longa data, é fantástico. Apesar do feriado, pessoal fez o que pôde e que não pôde para ajudar o Asabranca. Como estava sendo algo muito demorado, combinamos de continuar viagem e encontrar local para pernoite e os avisar para quando lá chegassem. Assim, seguimos para El Bolsón enquanto eles resolviam as panes por lá.

A estrada não estava lá essas maravilhas todas, alguns buracos pelo caminho mas nada muito exagerado. Infelizmente uns trinta quilômetros após Esquel o tempo começou a mudar e acabamos pegando muita chuva a caminho de El Bolsón, chuva realmente forte. Uma pena porque aparentemente o visual da estrada é bem bonito nesse trecho. A chuva só deu descanso a partir das proximidades de Epuyen.

Por toda a estrada de Epuyen até El Bolson a gente via muitos carros parados no acostamento pegando algo na vegetação na beira da estrada. Ficamos curiosos e fomos ver o que era. Quando paramos no acostamento foi que reparamos que, os pontos pretos que avistávamos na lateral da estrada, eram amoras. Acho que nunca vimos tanta amora na nossa vida. Incrível.

A cidade de El Bolsón é pequena mas bem interessante. Chegamos procurando pontos para possível pernoite e acabamos por decidir ficar no Camping Portal Norte (@portalnortecamping). Tentamos inúmeros contatos com o Asabranca, mas na estrada é bem difícil sinal para gente se falar. Acabou que fomos nos encontrar no supermercado. Eles decidiram pernoitar no YPF, não quiseram seguir para o camping.

Quanto ao camping, nós ficamos encantados com o local. Tudo muito bem cuidado, banheiros novos e super limpos, área verde bem bonita, vários pavões, galinhas d'angola nos arredores e para fechar, família dona do camping muito gente boa. Pessoal nota mil.




Fernanda Azzolini e Marco Antonio Parreiras em viagem pela Europa e agora preparando uma grande aventura pelas três américas!

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